Segundo o jornal Global Times, o conteúdo da nova disciplina será integrado aos de matemática e ciências, e espera-se que ajude as escolas a preparar bem os alunos, que devem passar no exame de informática para ingressar na universidade.
Lar de gigantes como Alibaba, Geely e Hikvision, Zhejiang lançou um programa piloto no ano passado em escolas da cidade de Wenzhou para levar a IA à educação.
Segundo especialistas, esta etapa contribuirá para a inovação digital no sistema educacional da China, preparará futuros talentos e abrirá caminho para a autossuficiência do país no setor.
Em julho de 2017, o gigante asiático revelou um plano de 150 bilhões de dólares para promover uma ferramenta muito presente em todos os aspectos da sociedade e que substitui a intervenção humana em serviços básicos, manufatura e medicina.
Desde então, o governo acelerou a marcha no esforço de se colocar no topo de um setor até 2025, onde no ranking mundial só fica atrás dos Estados Unidos e à frente da Índia.
Seu programa de desenvolvimento de IA envolve a injeção de bilhões em dezenas de universidades importantes, incluindo Tsinghua, Shanghai Jiao Tong e a academia de Pequim.
Entre os principais objetivos está ser um país referência no assunto até 2020, com solidez em sistemas autônomos, o uso da tecnologia como um novo ponto de crescimento econômico e transformando-a em mais uma forma de melhorar a vida das pessoas. Estabelecer-se como o principal líder em IA em 2025 implicará que a China a implemente na produção, medicina, gestão urbana, agricultura e defesa nacional.
O processo será acompanhado por um conjunto de leis e regulamentos relacionados à ética, bem como políticas para avaliar a segurança e ter capacidade de controle.
O planejamento também aponta para o fato de que até 2030 a nação será o centro mundial da IA e dominará tanto em inovação, desenvolvimento quanto na formação de talentos.
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