De acordo com uma reportagem televisiva do Canal 8, a reunião aconteceu ontem à noite na Casa do Governo, onde Castro e Dodd trocaram informações sobre várias questões de interesse mútuo, tais como migração, oportunidades de emprego e investimento.
Após a reunião, o Ministro das Relações Exteriores de Honduras, Enrique Reina, fez declarações à imprensa e descreveu a reunião como muito cordial, na qual as partes também discutiram as questões que Honduras está buscando para manter uma relação fluida com os Estados Unidos.
“Continuamos a trabalhar juntos, desde que o Vice-Presidente Kamala Harris chegou, continuamos um diálogo estratégico que vem se expandindo”, disse o Ministro das Relações Exteriores.
O chefe da diplomacia hondurenha acrescentou que atualmente há uma cooperação muito importante que o país centro-americano recebe através da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento, por quase 800 milhões de dólares.
Segundo Reina, eles (os Estados Unidos) estão interessados em como o país está progredindo, em continuar trabalhando juntos em questões de interesse, tais como defesa, segurança e luta contra o crime organizado, entre outras.
A visita de Christopher a Tegucigalpa chega quase uma semana depois que a primeira mulher presidente de Honduras anunciou o início de um movimento para estabelecer relações oficiais com a China.
Na reunião de segunda-feira, o chefe de Estado fez comentários gerais sobre a decisão e, de acordo com o ministro das Relações Exteriores de Honduras, o visitante disse que Washington tomou o anúncio “como uma decisão soberana e eles a respeitam”.
A esse respeito, o presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado Bob Menendez escreveu na semana passada no Twitter que, enquanto a China continua sua campanha para eliminar os aliados diplomáticos de Taiwan, a decisão de Honduras de se alinhar com Beijing terá implicações que durarão muito além da atual liderança.
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