As 10 obras que compõem a exposição em homenagem ao destacado lutador revolucionário cubano e líder estudantil Julio Antonio Mella são projetos originais de alunos do terceiro e quarto ano do ISDI e estarão à disposição do público durante uma semana.
O mais interessante do projeto foi a liberdade criativa que tivemos, pois tínhamos que expressar no cartaz o que a Mella significava para nós como alunas, declarou Karla Roque Fiallo, autora de uma das peças.
Na véspera, na abertura da exposição, o presidente nacional da FEU, Julio Emilio Morejón Pérez, recordou que Mella foi um homem excepcional, um dos expoentes mais notáveis daquela geração lúcida que abalou os alicerces da universidade cubana de o século XX.
Os cartazes serão exibidos no dia 25 de março no local onde está localizado seu monumento, em frente à entrada da escadaria da Universidade de Havana, em memória do 120º aniversário de seu nascimento, e depois ele percorrerá outros centros de ensino superior educação em Havana.
Mella foi cofundador do Partido Comunista de Cuba e da Federação de Estudantes Universitários, entre várias organizações. Em sua curta existência desenvolveu uma atividade política febril que o tornou um líder de estatura internacional.
Em 1926 foi expulso da universidade por suas ações contra o governo de Cuba e depois se exilou no México, onde fundou a Associação dos Novos Emigrantes Revolucionários Cubanos.
Após participar do Congresso contra a Opressão Colonial em Bruxelas, na Bélgica, em 1927, visitou a União Soviética como delegado ao Quarto Congresso Internacional da União Vermelha, já fazendo parte do movimento revolucionário continental a partir do México.
Aos 25 anos, em 10 de janeiro de 1929, foi assassinado no México por assassinos de aluguel da tirania do então presidente cubano Gerardo Machado. Suas últimas palavras foram: “Morro pela Revolução”.
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