Em comunicado público, o CCOO, segundo maior sindicato da Espanha depois da UGT , destacou seu apoio à decisão adotada na XXVIII Cúpula Ibero-Americana de Santo Domingo, onde a medida promovida pelos Estados Unidos foi desqualificada.
Destacou que é uma ideia que tem efeitos negativos como o agravamento dos entraves às transações financeiras.
O CCOO pede ao Governo da Espanha e da União Europeia que redobrem seus esforços perante o Governo dos Estados Unidos para que Cuba seja retirada dessa lista e se estabeleça o fim do bloqueio ilegal que está submetido à ilha caribenha, indicou o texto da união.
Por outro lado, lembrou que o presidente Barack Obama retirou o país dessa lista unilateral quando iniciou sua política de normalização das relações com a Ilha.
“Normalização que foi quebrada por Donald Trump, que mais uma vez incorporou Cuba à lista de países patrocinadores do terrorismo, poucos dias depois do assalto ao Capitólio por parte de seus seguidores”, afirmou.
O CCOO considera que os Estados Unidos devem pôr fim, definitivamente, à sua política de assédio a Cuba, enfatizou.
Nesse sentido, assinalou que o bloqueio ilegal e as sanções injustas que derivam do fato de Washington considerar Cuba como um Estado patrocinador do terrorismo, pesam nas condições de vida de milhões de cubanos.
Além disso, continuou o CCOO, a renovação em 28 de fevereiro do status de Cuba como país que patrocina o terrorismo prejudica gravemente as negociações de paz que o governo colombiano está mantendo com o ELN para alcançar uma solução negociada para o conflito armado.
Por sua vez, a União Geral de Trabalhadores da Espanha (UGT) deplorou o assédio político e econômico dos Estados Unidos contra Cuba, ao mesmo tempo em que reiterou seu apoio à ilha caribenha.
Em comunicado, a UGT rejeitou especialmente a decisão de Washington de não rever a inclusão de Cuba na lista de países que patrocinam o terrorismo, por meio de declarações de seu secretário de Estado, Anthony Blinken.
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