Em mensagem divulgada ontem à noite em sua conta no Twitter, o procurador-geral da República, Tarek William Saab, prestou contas do fato, anunciando que o Ministério Público vai pedir para todos, inclusive para uma mulher, a “privação de liberdade”.
Um vídeo que acompanha o tweet mostrou o momento em que os envolvidos: funcionários da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA), da Superintendência Nacional de Criptoativos (Sunacrip), juízes e empresários, chegaram à Coordenação de Operações Aeronáuticas da Sebin.
Nas dependências do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), teve início a audiência perante o 2º Juiz de Controle contra corrupção e terrorismo, Carlos Liendo, que estava acompanhado de dois promotores de competência nacional, publicou o jornal Última hora.
Todos os detidos foram acusados de apropriação ou desvio de bens públicos, branqueamento e associação de capitais, tráfico de influência, entre outros crimes, além dos quais os responsáveis serão indiciados por traição.
A informação foi anunciada no passado sábado pelo chefe do Ministério Público em conferência de imprensa, na qual explicou os detalhes do conhecido caso de corrupção que ele próprio considerou um dos complôs “mais escandalosos” dos últimos anos no país.
O Coronel Antonio Pérez Suárez, vice-presidente de Comércio e Abastecimentos da PDVSA, que atuava como funcionário administrativo civil, junto com Joselit de La Trinidad Ramírez Camacho, Superintendente Nacional da Sunacrip, foram identificados como chefes da estrutura de corrupção.
Também estiveram presentes o ex- deputado Hugbel Rafael Roa Carucci e o Tenente Coronel José Agustín Ramos, Diretor de Segurança da Faixa Petrolífera do Orinoco.
Outros réus são Yamil Alejandro Martínez, Odoardo José Bordones; Heinrich Chapellín Biundo e Jesús Enrique Salazar, todos funcionários da Vice -Presidência de Comércio e Abastecimento da PDVSA, e Rajiv Alberto Mosqueda e Renny Gerardo Barrientos, da Administração de Mineração Digital e Processos Associados.
Segundo o Última Hora, a mulher é Johana Torres, braço direito de Roa, que também é responsabilizado por supostos vínculos com uma rede de prostituição.
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