Falando à Colombia Hoy Radio, Patiño também confirmou que não serão os membros do governo que deixarão a mesa de negociações, e insistiu que quanto mais ações militares e assédios eles realizarem, menos confiável será a voz dos delegados.
Patiño aludiu ao ataque do ELN no dia anterior em um pelotão do exército em Catatumbo, no qual sete soldados e dois oficiais subalternos foram mortos.
A paz total não é apenas uma bandeira, é um objetivo deste governo; mais ainda, apesar do cessar-fogo bilateral com o Clan del Golfo ou Autodefensas Gaitanistas de Colombia ter sido quebrado, o governo continua a manter conversações com eles no meio do incêndio, enfatizou.
Por esta razão, ele enfatizou, o governo não vai desistir na busca da paz total e na busca de preservar a vida da população e dos próprios combatentes e das instituições armadas da Colômbia, cujo compromisso é evidente”.
O Negociador Chefe comentou que apesar de não ter sido assinado um cessar-fogo e hostilidades, o espírito que precisa ser criado é de confiança, pois este processo também criou a necessidade de implementar os acordos com a guerrilha.
Em resposta aos eventos, o Presidente Petro pediu consulta à delegação governamental na mesa de diálogo com o ELN, países garantidores e países acompanhantes. Um processo de paz deve ser sério e responsável com a sociedade colombiana, escreveu ele em sua conta no Twitter.
O Chefe de Estado marcou a reunião para a próxima segunda-feira para avaliar as decisões a serem tomadas com relação aos recentes eventos. Ele explicou que este pedido de consultas não implica um congelamento das conversações, nem que há uma decisão para o governo deixar a mesa.
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