Neste sentido, o presidente desta nacionalidade na nação sul-americana, Juan Bay, reprovou que desde janeiro de 2023 as comunidades indígenas se estabeleceram nos blocos petrolíferos 16 e 67, na província amazônica de Orellana, não receberam nenhum benefício social como o acesso à saúde ou à educação.
Bay disse que um grupo de líderes indígenas chegou a Quito, a capital, na última segunda-feira para falar com o Ministro da Energia, Minas e Petróleo, Fernando Santos, que não os recebeu e está lhes dando a volta por cima.
O líder indígena advertiu que, dada a falta de resposta, a atmosfera no território tornou-se tensa, e os Waorani e Kichwa ocuparam alguns poços para exigir que a empresa estatal Petroecuador cumprisse sua responsabilidade social.
Ele também advertiu que as forças armadas estão entrando em seus territórios sem consulta ou permissão, pelo que ele responsabilizou o governo caso ocorresse algum confronto.
A Petroecuador iniciou recentemente o fechamento progressivo de vários blocos petrolíferos na região amazônica e declarou Force Majeure em quatro deles devido a conflitos com as comunidades indígenas ali assentadas.
A agitação social nestas áreas afetou a produção de petróleo no país andino.
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