Segundo o site, nesse primeiro dia Lula participará da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff à frente do Novo Banco de Desenvolvimento, financiador dos Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Para o dia 14 de abril, o fundador do Partido dos Trabalhadores tem encontro agendado com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Beijing.
Após deixar a capital chinesa, Lula fará escala nos Emirados Árabes Unidos, onde terá que dormir uma noite e chegará ao Brasil no dia 16 de abril.
Inicialmente, o ex-sindicalista iria à China de 26 a 31 de março. No entanto, ele foi diagnosticado com broncopneumonia bacteriana.
Com base na orientação médica, Lula decidiu no dia 25 de março suspender a viagem ao país asiático, adiamento comunicado às autoridades daquele país.
Um atestado médico informava na ocasião que o assaltante mecânico deu entrada no hospital Sírio-Libanés, em Brasília, no dia 23 de março, com sintomas gripais.
Após avaliação clínica, foi feito o diagnóstico de broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A e iniciado o tratamento.
Após reavaliação, e apesar da melhora clínica, o serviço médico da presidência recomendou “adiar a viagem à China até que o ciclo de transmissão viral seja encerrado”, disse a Dra. Ana Helena Germoglio no texto.
Agora Lula viajará ao gigante asiático acompanhado de mais de 200 empresários, além de governadores, senadores, deputados e ministros, para estreitar relações em diversas esferas.
O governo federal confirmou que o objetivo da viagem é “promover o relançamento das relações com aquele que é o principal parceiro comercial do país desde 2009”.
No ano passado, a China importou mais de 89,7 bilhões de dólares em produtos brasileiros, principalmente soja e minerais, e exportou quase 60,7 bilhões de dólares para o mercado interno.
O volume vendido, de 150,4 bilhões de dólares, cresceu 21 vezes desde a primeira visita de Lula à China, em 2004.
Outras áreas de destaque no roteiro da visita são o turismo entre os dois países e o investimento.
Além disso, a expectativa é de que pelo menos 20 acordos bilaterais sejam assinados, incluindo o da construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construída em parceria entre Brasil e China.
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