A Itália é a convidada de honra do evento, que decorrerá até o dia 15 e contará com a presença de mais de quatro mil marcas nacionais e estrangeiras de alto nível, especializadas em setores como joalheria, alimentação e produtos de saúde.

De acordo com os organizadores, as empresas estrangeiras vêm de 65 países e este ano a área de exposição foi aumentada para 120.000 metros quadrados devido ao aumento do número de participantes.

Huang Cui, diretor geral adjunto do Escritório de Desenvolvimento Econômico Internacional de Hainan, disse que a edição atual será mais global e hospedará personalidades de renome, com a ideia de incentivar a entrada de grandes quantidades de produtos importados de alta qualidade.

Espera-se também atrair cerca de 50.000 compradores e o lançamento de novas ofertas feitas na China.

Além do espetáculo, o evento incluirá uma centena de eventos paralelos para promover marcas e oportunidades de negócios.

Com a feira, a China está procurando impulsionar sua fórmula de dupla circulação, que dá maior peso aos negócios domésticos, à produção e às despesas, sem abandonar a cooperação internacional.

A decisão de mantê-la em Hainan tem a ver com a intenção de fazer da ilha do sul sua maior zona de livre comércio e de operar lá um sistema portuário de classe mundial, o que sustentará o aprofundamento da reforma e a política de abertura.

Os planos do governo preveem que o trabalho se torne mais maduro até 2035 e é considerado uma decisão estratégica, especialmente quando o protecionismo e o unilateralismo estão em ascensão e representam sérios desafios à globalização econômica.

A China planeja dar a Hainan mais autonomia na introdução de reformas, ligá-la através de voos diretos para outros países e permitir-lhe maior flexibilidade na implementação de leis e do sistema regulatório, a fim de quebrar os obstáculos no fluxo dos fatores de produção.

Espera-se que a província fortaleça o intercâmbio com o Sudeste Asiático e os vizinhos Guangdong, Hong Kong e Macau, bem como aumente suas vantagens competitivas no turismo, nos serviços modernos e na alta tecnologia.

Os portos de livre comércio representam o mais alto nível de abertura do mundo e sua implementação garantiu a prosperidade de lugares como Cingapura, Dubai e Hong Kong.

O estabelecimento em Hainan reflete a estratégia da China para o futuro, pois precisa substituir o modelo de desenvolvimento rápido por um modelo de economia aberta e de alta qualidade, diante de um padrão de vida cada vez mais elevado para a população.

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