Esclareceu que embora as decisões de política monetária sejam tomadas até lá, elas não serão anunciadas até 18 de maio, com base nas perspectivas inflacionárias e no nível da posição já alcançada, que se situa em 11,25%.
O comunicado à imprensa observa que a maioria da diretoria espera que as pressões inflacionárias continuem a diminuir, embora todos os membros da diretoria concordem que as perspectivas para os preços ao consumidor continuam complexas e incertas.
O anúncio feito pelos especialistas do banco central mexicano também está relacionado às esperanças de seus vizinhos do norte de que o ciclo de aumento das taxas de juros do Federal Reserve (Fed) dos EUA terminará, o que enfraqueceu o dólar no México a menos de 18 pesos por alguns minutos durante a sessão de quinta-feira.
A forte depreciação foi desencadeada pela liberação de preços mais baixos ao produtor nos Estados Unidos, que, juntamente com a desaceleração geral, parecem estar desacelerando mais do que o esperado, bem como os pedidos mais fracos de benefícios de desemprego e os receios crescentes de uma recessão na maior economia do mundo, de acordo com especialistas do banco central do emissor.
O banco central confirmou que o peso mexicano valorizou 0,51 por cento, equivalente a 9,20 centavos de dólar, para fechar a 18.0023 unidades no mercado interbancário, seu melhor nível desde março passado, e negociado entre uma alta de 18.0430 unidades e uma baixa de 17.9780 unidades.
Em contraste, o índice de preços ao produtor dos EUA contraiu 0,5% mês a mês em março para 2,7% em uma base anual, seu nono declínio desde junho de 2022, quando atingiu 11,2%.
Enquanto isso, o número de americanos solicitando o subsídio de desemprego aumentou em 11.000 para 239.000 na semana que terminou em 8 de abril, superando as expectativas do mercado de 232.000 reivindicações.
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