Segundo um comunicado divulgado há dias pela secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, os líderes vão falar sobre como as duas nações podem aprofundar sua relação bilateral avançando em aspectos que incluem “a promoção de maior cooperação econômica e segurança”. ” Eles também falarão sobre os esforços conjuntos para combater o aquecimento global, combater o narcotráfico e enfrentar o desafio da migração regional, acrescentou a funcionária.
Ainda antes do encontro, Petro declarou que o encontro com o presidente estadunidense acontecerá em um momento-chave para estreitar laços e colaboração, “não só no combate ao narcotráfico, mas na proteção da Amazônia, das mudanças climáticas e do desenvolvimento rural”.
Os Estados Unidos são o maior parceiro comercial da Colômbia, território onde possui importantes investimentos em mineração e manufatura.
Na nação sul-americana também existem oito bases militares do Pentágono que em governos anteriores na Casa de Nariño operaram com absoluta impunidade como parte da agressão sistemática e constante contra a Venezuela.
Justamente sobre a necessidade de reverter as medidas punitivas que Washington impõe a este último país, espera-se que alguns dos pontos a serem abordados na conversa entre Biden e Petro, a julgar pelas declarações do presidente colombiano na última segunda-feira na sede da Organização das Nações Unidas em Nova York.
Da mesma forma, a reunião deste dia na Casa Branca será realizada cinco dias após a realização em Bogotá da Conferência Internacional sobre o processo político venezuelano, cujo objetivo é promover a reativação do diálogo com a oposição em Caracas.
A reunião, que conta com o apoio do governo de Caracas, deverá contar com a presença de representantes de quinze países, entre eles os Estados Unidos, confirmou recentemente o ministro das relações exteriores colombiano, Álvaro Leyva.
Petro também revelou na ONU que o objetivo desse encontro será a busca por “mais democracia e zero sanções”.
Com a chegada do presidente em agosto do ano passado, Bogotá fez uma mudança em sua política em relação à Venezuela que incluiu vários encontros com o presidente Nicolás Maduro e a abertura da fronteira comum.
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