De acordo com o canal de TV BFM, essa percepção negativa do chefe de Estado aumentou em 14 pontos em comparação com a pesquisa anterior, realizada no final de abril do ano passado, logo após sua vitória sobre a líder de extrema direita Marine Le Pen no segundo turno presidencial.
Os entrevistados pela rede usaram adjetivos como discordância, decepção e raiva para descrever sua opinião sobre o presidente.
Apenas três em cada 10 entrevistados consideraram a continuidade de Macron no Palácio do Eliseu uma “coisa boa”.
Nas últimas semanas, as pesquisas realizadas pela Elabe, BVA e Instituto Francês de Opinião Pública (IFOP) para vários meios de comunicação mostraram a rejeição da gestão do líder, que insiste em defender a reforma previdenciária já promulgada, apesar da rejeição majoritária que ela gera na sociedade.
Macron pediu aos franceses que virassem a página e trabalhassem em outras prioridades, uma exigência que parece encontrar pouco ou nenhum apoio dos sindicatos e dos partidos de oposição, que denunciam a extensão da idade legal de aposentadoria de 62 para 64 anos.
De acordo com analistas, a impopularidade do presidente não tem precedentes desde o final de 2018, quando o Movimento dos Coletes Amarelos eclodiu contra o aumento dos custos dos combustíveis.
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