Os dados constam do mais recente informe do Fundo de População das Nações Unidas, que detalha que na República Dominicana a taxa de fertilidade é de 2,3 filhos por mulher e nas adolescentes entre 15 e 19 anos há 94,3 nascimentos por cada mil meninas.
O documento “State of World Population 2023: eight billion lives, infinite possibilities: arguments for rights and freedoms” (Estado da população mundial 2023: 8 bilhões de vidas, possibilidades infinitas: argumentos para direitos e liberdades) estima que cerca de 257 milhões de mulheres em todo o mundo não têm acesso a contraceptivos seguros e confiáveis.
No caso das dominicanas, ela destaca que a mortalidade materna é uma das mais altas da América Latina, com 107 mortes por 100 mil nascidos vivos.
Nesse sentido, ela indica que na região há 88 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos, apesar do fato de que a maioria dos nascimentos é atendida por pessoal não qualificado.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Domicílios Multifuncional (Enhogar MICS 2019), 30,5 porcento das mulheres em idade reprodutiva nesse país caribenho buscam a esterilização para evitar futuras gestações.
Sua situação é pior se levarmos em conta que Santo Domingo ocupa o segundo lugar entre os países onde esse grupo da população se submete a esse procedimento sem saber que se trata de uma prática irreversível.
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