Os visitantes, procedentes da América Latina, Europa e Estados Unidos, se unirão às celebrações de 1º de maio, que este ano se realizarão em nível municipal, devido à complexa situação econômica que enfrenta o país, especialmente com o fornecimento de combustível.
De acordo com o secretário geral do CTC, Ulises Guilarte, a modificação da ideia inicial desses comícios – a serem realizados nessa ocasião sob o slogan A la Patria, Manos y Corazón (À Pátria, Mãos e Coração) – permitirá que sejam realizados sob o princípio da racionalidade e da máxima austeridade.
Para isso, a capital cubana mudará seu local tradicional da Plaza de la Revolución para o Malecón, um local emblemático para os habitantes dessa cidade por ter sido palco de importantes mobilizações do povo cubano em defesa de seu direito à soberania e à autodeterminação.
Como em todo 1º de maio, os trabalhadores de toda Cuba, a cujo heroísmo o dia será dedicado, expressarão seu apoio à Revolução, bem como sua condenação ao bloqueio dos EUA e à inclusão arbitrária da ilha na lista unilateral de países patrocinadores do terrorismo, disse Guilarte.
O líder sindical explicou que, no caso da capital cubana, o município da Plaza de la Revolución será o ponto de convergência para o evento central, que contará com a participação dos habitantes de outros quatro municípios vizinhos (Playa, Cerro, Centro Habana e Habana Vieja),enquanto os demais (10) realizarão atividades locais.
Simultaneamente, a mobilização será expressa nas redes sociais com um tweet sob as hashtags #Alapatriamanosycorazón (#Alapatriamanosycorazón) e #1Mayo (#1Maio).
Prêmios a trabalhadores destacados, reuniões internacionais, celebrações em coletivos de trabalhadores e estudantes e atos de reafirmação revolucionária, entre outras iniciativas, fazem parte das atividades em Cuba para o Dia Internacional dos Trabalhadores, que se estenderão além dessa data.
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