As missões diplomáticas de Cuba, México, Venezuela, Argentina, Chile, Espanha e Guiné Equatorial foram representadas com vários estandes com trajes típicos, símbolos nacionais e fotografias dos locais mais representativos desses países.
“Bem-vindo à Comissão Econômica para a África”, foram as palavras de abertura em espanhol perfeito usadas pelo secretário executivo interino da ECA, Antonio Pedro, que agradeceu o apoio ao fortalecimento do multilinguismo e ao uso do idioma espanhol como outra forma de fortalecer as relações na região.
O embaixador da Guiné Equatorial, Crisantos Obama Ondo, em nome da única nação africana que tem esse idioma como língua oficial, pediu que ele fosse incorporado ao trabalho diário da comissão para promover a diversidade cultural.
Por sua vez, o chefe da missão diplomática cubana, Jorge Lefebre, destacou em um discurso divertido as particularidades do idioma na ilha caribenha, as expressões que caracterizam cada região e as incorporações feitas pelos franceses, africanos, chineses e árabes.
O embaixador mexicano, Víctor Treviño, também lembrou essas contribuições que atualmente enriquecem o idioma espanhol falado nos países latino-americanos e, no caso da nação asteca, os 68 idiomas nacionais dos mais de 870 indígenas americanos. O Dia da Língua Espanhola na sede da ECA se transformou em uma festa com omelete de batata espanhola, vinhos chilenos, arroz doce venezuelano, feijão mexicano e tortilhas de milho, mas o arroz congris cubano, a ropa vieja, o picadillo a la habanera e o mojito foram motivos para visitas repetidas ao estande.
A comemoração não passou despercebida pelo restante dos funcionários da comissão, pois foi um dia em que todos, desde a equipe de segurança até o pessoal do serviço de alimentação, se cumprimentaram com um “bom dia”, uma clara referência ao idioma que foi celebrado durante o dia.
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