Em declarações à imprensa, Pazmiño reiterou que a decisão do Tribunal Constitucional deu lugar ao julgamento político contra o presidente na Assembleia Nacional (parlamento) por responsabilidade política.
No entanto – esclareceu – agora apresentamos a denúncia formal para que o Ministério Público realize o processo penal com todas as investigações pertinentes.
Apresentamos à Justiça o contrato da estatal Flota Petrolera Ecuatoriana (Flopec) e da empresa Amazonas Tankers, o relatório da Controladoria e as manifestações de pessoas que compareceram à Comissão de Fiscalização do Parlamento que justificam o crime de peculato pelo qual estamos acusando Lasso, explicou Pazmiño.
O chefe do Executivo foi convocado para esta quarta-feira perante a Fiscalização no último dia da fase dedicada a ouvir depoimentos naquela Comissão Legislativa.
Apesar disso, o governante andino perderá a nomeação e será representado por seu advogado, Edgar Neira, e pelo secretário jurídico da presidência, Juan Pablo Ortiz, que anunciou que a presença de Lasso só ocorrerá quando ele tiver que fazer sua defesa antes da sessão plenária do Legislativo.
A partir de amanhã, a Comissão de Fiscalização tem 10 dias para elaborar um relatório sobre a recomendação ou não do impeachment contra Lasso.
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