Durante a cerimônia de encerramento da VI Reunião e Feira Renewables Latam, realizada no Caribbean Events Centre, em Puerta de Oro, ele explicou que, no sistema de geração de energia do país, as usinas termoelétricas produzem seis gigas e que, para avançar na transição energética, é necessário substituir essa capacidade por energia limpa.
Se quisermos fazer uma transição energética, temos que analisar pelo menos dois fatores numéricos, entre eles os seis gigawatts de capacidade de geração de eletricidade.
Em sua opinião, deveria ser um plano de transformação de no máximo quatro ou cinco anos, mas “o crescimento da demanda significa que temos que ter um crescimento no fornecimento exclusivamente limpo. Portanto, não se trata mais de seis gigas, mas de oito gigas de energia limpa nova em quatro anos”, disse ele.
Explicou que o país também deve olhar para o departamento de La Guajira, que tem grande potencial para a produção de energia solar e eólica.
Petro destacou que, de acordo com os cientistas, La Guajira tem o maior número de sol por ano, mas, em uma estranha combinação, é o segundo lugar no mundo onde os ventos são rápidos e permanentes, uma condição básica para a energia eólica mais eficiente.
Em outras palavras, sol e vento em La Guajira, um dos melhores lugares do mundo para a geração de energia limpa. Lá, somente com energia limpa, poderiam ser produzidos mais 25 gigawatts, enfatizou ele, depois de garantir que, por meio desse mecanismo de geração de energia, os custos para os usuários são reduzidos.
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