Durante uma coletiva de imprensa resumida, o ministro das Relações Exteriores da República Islâmica apontou que o principal problema no avanço da cooperação entre as duas nações é a pressão dos EUA e o medo de alguns preocupados com as sanções.
Nesse sentido, Abdollahian destacou que o intercâmbio entre Irã e Líbano nas áreas de gás, petróleo e energia elétrica trará benefícios para ambos.
“Teerã possui capacidades avançadas na produção de eletricidade e na construção de suas fábricas”, disse ele.
Aliás, o chefe da diplomacia iraniana destacou o apoio ao acordo entre os libaneses sobre a eleição de um presidente da República, daqui a quase seis meses.
Nessa linha de pensamento, a autoridade saudou a nomeação por consenso de qualquer chefe de estado e mostrou otimismo quanto à competência das autoridades libanesas para concluir o processo político.
A autoridade enfatizou a abertura e a comunicação da política externa do Irã com os países da região e, em particular, com as nações vizinhas.
Sobre isso, Abdollahian revelou que os acontecimentos recentes abrem climas positivos para todos e “o Líbano ocupa uma posição influente nesta região”, disse ele.
Na ocasião, o chanceler acrescentou que a nação dos cedros está na linha de frente do confronto e da resistência, “sempre com a atenção de Teerã”. Ele comentou que durante as reuniões com o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e o secretário-geral do Movimento Jihad Islâmico, Ziyad al-Nakhala, entendeu a decisão do chamado eixo de resistência de garantir a segurança e estabilidade do Líbano e a região.
Durante sua estada em solo libanês, o ministro Abdollahian conversou com o chefe do governo interino, Najib Mikati; o presidente do Parlamento, Nabih Berri; e seu homólogo, Abdullah Bou Habib; além de realizar um encontro com deputados de diferentes forças políticas.
Segundo suas declarações, essas reuniões oficiais se concentraram nas perspectivas das relações bilaterais e em vários desenvolvimentos nos níveis regional e internacional.
Ao mesmo tempo, ele aproveitou essas nomeações para atualizar as autoridades locais sobre os últimos acontecimentos, especialmente os arquivos do Iêmen e do Sudão.
O chanceler iraniano chegou quarta-feira passada à capital libanesa vindo do Sultanato de Omã e elogiou aqui os laços entre Teerã e Beirute.
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