Durante um ato celebrado por ocasião do aniversário no Monumento da Vitória desta capital, Zewde felicitou todos os etíopes e agradeceu aos veteranos pelos seus sacrifícios e honras à soberania do país, noticiou a Agência de Notícias da Etiópia.
“O patriotismo é o nosso valor para moldar a próxima geração”, enfatizou.
Também participaram da cerimônia o chefe da Secretaria de Cultura e Turismo da prefeitura de Adis Abeba, Hirut Kasau, familiares dos veteranos, forças de defesa, integrantes da Polícia Federal, representantes de diversos países e moradores da cidade.
Por outro lado, o primeiro-ministro Abiy Ahmed enviou uma mensagem de felicitações na ocasião, na qual destacou que a Etiópia é um país que tem o Dia da Vitória, não o Dia da Independência. “A liberdade que nossas mães e pais deram suas vidas para preservar para nós não existe sozinha. Ela deve ser apoiada por outras liberdades. Riqueza, companheirismo e serviço devem sustentá-la”, revelou o texto.
Ahmed especificou que no setor econômico é necessário criar riqueza nacional, acabar com os subsídios e superar as divisões porque a liberdade sozinha não os levará longe.
“Se não decidirmos servir à pátria e ao povo com sinceridade, trabalho duro e pureza, a liberdade por si só não trará progresso. A corrupção, o atraso e a preguiça nos arrastam para trás”, continua o comunicado.
A Itália fascista iniciou a guerra contra a Etiópia em outubro de 1935. Em 1941, a resistência organizada pelo imperador Haile Selassie do Sudão, então protetorado britânico, iniciou uma guerra de emancipação que triunfou em 5 de maio daquele ano.
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