Rita Lee Jones é um dos maiores e mais brilhantes nomes da música brasileira. Cantora, compositora, atriz e multi-instrumentista. Uma artista à frente de seu tempo. Ela considerava inadequado o título de rainha do rock, mas o sobrenome honra sua trajetória’, escreveu Lula numa rede social.
Para o ex-sindicalista, “Rita ajudou a transformar a música brasileira com sua criatividade e ousadia. Não poupou nada e ninguém com seu humor e eloquência. Enfrentou o machismo na vida e na música e inspirou gerações de mulheres no rock e na arte”, disse.
Lee, que sucumbiu aos 75 anos de idade, nunca será esquecida e deixa na música e nos livros o seu legado para milhões de fãs em todo o mundo, afirmou.
Foi-lhe diagnosticado um cancro do pulmão em 2021 e estava a receber tratamento para a doença.
A morte foi anunciada pela sua família, que publicou um comunicado nas plataformas digitais.
Os veículos de comunicação destacam que Lee ajudou a incorporar a revolução do rock na explosão criativa do Tropicalismo, formou a banda de rock brasileira mais reverenciada do mundo, os Mutantes, e criou canções em carreira solo com enorme apelo popular sem perder a liberdade e a irreverência.
O primeiro álbum solo de Lee foi ‘Build up’, antes de deixar a banda em 1970. Lançou também ‘Today is the first day of the rest of his life’, em 1972, ainda gravado com o grupo.
A carreira pós-mutante de Lee tomou forma com o grupo Tutti Frutti, no qual gravou cinco álbuns, com destaque para ‘Forbidden Fruit’, de 1975, que trazia a música ‘Now All That’s Left Is You’.
A partir de 1979, começou a trabalhar em colaboração com o marido, Roberto de Carvalho, e a assinar, de vez em quando, a sua carreira a solo. Escreveu e gravou canções pop-rock com grande sucesso.
Um dos álbuns de maior sucesso foi “Rita Lee”, de 1979, com “Mania de Você”, “Chega mais” e “Doce Vampiro”.
jha/ocs.