A equipe é formada pelo secretário-geral de Política Externa do Ministério das Relações Exteriores, Alex Wetzig, e pelo diretor-geral consular, Rodrigo Donoso.
A visita ocorre depois que um avião venezuelano repatriou no domingo, da cidade de Arica, no norte do país, 115 imigrantes indocumentados que estavam retidos há várias semanas na fronteira chileno-peruana.
O voo fazia parte do Plano Vuelta a la Patria, criado pela Venezuela em agosto de 2018 para garantir o retorno voluntário e seguro de seus compatriotas.
O chanceler chileno disse esperar que a viagem de domingo “seja a primeira de várias que devem ser objeto de negociações diplomáticas”.
Indicou que os próximos voos não necessariamente devem sair de Arica, mas também de Santiago e outros territórios.
Outra possibilidade, apontou, é organizar viagens fretadas pela Força Aérea do Chile.
Sobre a criação de um corredor terrestre, comentou que cria enormes dificuldades logísticas para chegar a um acordo entre seis países para um percurso de 5.000 quilómetros, embora não tenha excluído esta opção.
Van Klaveren acrescentou que a combinação de um corredor terrestre com um aéreo também está sendo estudada.
Centenas de migrantes da Venezuela, Colômbia, Equador, Haiti e outros países ficaram presos na linha de demarcação, quando tentavam cruzar para o lado peruano para continuar a caminho de seus países ou para outros destinos.
A militarização da fronteira entre Chile e Peru impediu a passagem de imigrantes indocumentados, que estão em uma área com temperaturas muito quentes durante o dia e baixas temperaturas à noite.
As autoridades chilenas intensificaram suas medidas contra os estrangeiros e recentemente a Procuradoria Nacional anunciou que aplicará prisão preventiva àqueles que forem detectados sem a documentação exigida.
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