Da Praça do Povo no campo de Shatila, o Comitê Palestino de Ação Conjunta em Beirute denunciou os ataques e crimes do governo de Tel Aviv em seus persistentes bombardeios e ataques contra a população de Gaza.
A atividade de apoio começou com um minuto de silêncio pelos mártires da revolução palestina e das nações árabes e islâmicas; destacando a resistência e firmeza do povo contra a ocupação.
Segundo a Agência Nacional de Notícias, o representante da Aliança das Forças Palestinas Omar Sad enfatizou que a única forma de libertar as terras ocupadas é por meio da resistência.
Por meio de nota, o movimento Hamas destacou a organização de uma série de vigílias e marchas em todos os campos e concentrações palestinas no Líbano em repúdio à brutal agressão israelense na Faixa de Gaza.
Os atos enfatizaram a unidade da resistência palestina e a atuação da sala conjunta das facções na resposta ao ataque inimigo com a operação Revenge of the Free.
Nesse cenário, o secretário-geral do movimento Hezbollah no Líbano, Hassan Nasrallah, renovou seu apoio à Palestina na luta contra a entidade sionista.
Comentando sobre os eventos recentes em Gaza ontem, o líder da Resistência Islâmica Libanesa apontou que as facções têm grande capacidade de restaurar rapidamente sua estrutura de liderança política e militar.
“A batalha por Gaza é importante e seus efeitos não se limitam à Faixa, mas a toda a região, e estamos em contato constante com a liderança da resistência e não hesitaremos em prestar assistência”, afirmou.
Desde o início da manhã de terça-feira, o Exército israelense bombardeou e invadiu a Faixa de Gaza, matando 33 pessoas, incluindo seis crianças e três mulheres, e cerca de 150 feridos.
Conforme relatado pelo Ministério da Saúde palestino, o número de mortos desde o início deste ano até a manhã deste sábado subiu para 150 na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
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