21 de January de 2025
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Investimentos em energia e água destacam-se em Angola

Investimentos em energia e água destacam-se em Angola

Luanda, 13 Mai (Prensa Latina) Angola colocou em funcionamento durante a semana que terminou hoje um sistema de captação, tratamento e distribuição de água na sua região norte, ao mesmo tempo que avaliza o avanço dos investimentos energéticos.

Com o nome de Quissol, a nova infraestrutura do aqueduto foi inaugurada esta sexta-feira pelo Presidente da República, João Lourenço, na província de Malanje, pertencente à zona centro-norte.

Uma linha de crédito concedida pela China garantiu o financiamento da obra, cujo valor ascendeu a mais de 31,2 milhões de dólares.

Segundo a agência Angola Press (Angop), a entrada em funcionamento do complexo permite aumentar a capacidade de abastecimento de água potável à cidade de Malanje e demarcações adjacentes, de 575 para 1.295 metros cúbicos por hora, o que favorece o aumento de consumidores, de 55 mil para 395 mil.

Em relação às ligações domiciliares, o número aumentou de 10.500 para 22.000, acrescentou o relatório.

O Chefe de Estado e Governo verificou ainda em Malanje a fase final das obras de construção da central hidroeléctrica de Laúca, cuja primeira turbina, de um total de seis, entrou em funcionamento em 2017.

Lourenço presenciou a conclusão das obras e inaugurou a placa da nova Central Ecológica de 65,5 megawatts (MW), com a qual o complexo hidráulico aumentou sua capacidade instalada para 2.700 MW.

Durante a sua visita a Malanje, o dignitário confirmou outro importante objetivo do Governo: as obras de construção da central hidroelétrica de Caculo-Cabaça, na província do Cuanza Norte, ficarão prontas em 2026, caso não haja contratempos no financiamento.

O complexo Caculo-Cabaça será o maior do género no país, destacou Lourenço, que destacou os avanços na produção de energia a partir de centrais hidroelétricas, centrais fotovoltaicas, ciclo combinado do Soyo (aproveitamento do gás) e unidades térmicas, ou seja, com predominância de fontes renováveis.

“Não estamos ruins em termos de produção, mas continuamos ruins em levar essa produção aos consumidores, tanto com linhas de transmissão quanto com redes domésticas”, reconheceu.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, o índice de eletrificação não ultrapassa os 45% e a proporção regista variações notáveis entre um território e outro, dadas as disparidades de desenvolvimento socioeconómico.

ro/mjm/ml

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