Tal como na edição anterior, a prova terá três distâncias: 10, 21 e 42 quilómetros e todas terão início e fim no Parque O’Higgins desta capital.
É um dos maiores eventos desportivos anuais do país, onde competem amadores e profissionais, e desta vez vai atravessar oito comunas.
A maratona ocorre no contexto de meio século do golpe militar contra o governo de Unidade Popular do presidente Salvador Allende e será uma ocasião propícia para relembrar as vítimas do regime de Augusto Pinochet (1973-1990).
Por isso, organizações políticas e sociais convocaram os corredores a usarem uma camiseta com a foto de um detento desaparecido.
A presidenta do Partido Socialista, Paulina Vodanovic, destacou a importância de lembrar os que caíram na ditadura porque, segundo ela, sem memória o país não avança.
“Queremos homenagear os 1.200 detidos desaparecidos”, disse a defensora de direitos humanos Gaby Rivera.
Acrescentou que esta é uma atividade de memória e desporto realizada pela segunda vez desde 2019 quando juntaram mais de 700 pessoas que correram por esta causa.
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