A presidente da Associação da Comunidade Palestiniana em El Salvador (ACPES), Suhair Barake, denunciou a política israelita contra o seu povo e as acções das autoridades sionistas durante 75 anos de ocupação.
Barake sublinhou que o dia 15 de Maio de 1948 é a data mais triste para os palestinianos, “a grande catástrofe que nos deixou para espalhar os seus efeitos”. É a tragédia do meu povo, disse ela, quando cerca de 750 mil palestinianos foram deslocados das suas terras e casas em 1948.
A activista sublinhou que, ao deixarem as suas terras e casas, os palestinianos levavam apenas uma chave, a chave do direito de regresso, porque temos o direito de regressar à nossa terra natal.
O regime sionista foi construído sobre uma premissa racista e anti-direitos humanos e desenvolveu a limpeza étnica através do terror e da violência.
O líder dos árabes palestinianos em El Salvador exigiu que as Nações Unidas e a comunidade internacional votassem do lado da justiça e exigiu o direito de regresso dos refugiados, o fim do apartheid, o fim da violência contra o seu povo e a criação de um país livre com capital em Jerusalém.
Participaram na actividade membros da comunidade palestiniana, o corpo diplomático acreditado em El Salvador, membros da solidariedade com a causa do povo árabe, entre eles magistrados do Tribunal de Contas.
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