Os participantes do congresso, que acontece até sexta-feira no Centro de Convenções de Havana, também abordarão temas como transplante de progenitores hematopoiéticos, medicina personalizada e controle de sangue, entre outros.
Na véspera, a Sociedade Cubana de Hemofilia (SCH) mostrou os avanços do trabalho médico-científico e a estratégia para conseguir uma melhor qualidade de vida para as pessoas que vivem com esta doença.
Um dos sucessos é a maior presença nas plataformas digitais, seja nas redes sociais, mensagens, vídeos e podcasts, destacou um dos diretores do SCH, Michel Soriano, ao palestrar no V Apresentação de Hemofilia e outros distúrbios da coagulação.
Estes são vitais, e deve-se fazer bom uso desses canais de comunicação para ampliar a mensagem de saúde para os hemofílicos e suas famílias, disse Soriano.
É preciso envolver os jovens, que muitos deles se tornem líderes para que sejam a continuidade na luta contra este mal, indicou Soriano.
Soriano referiu a importância de criar um grupo de doentes com hemofilia e equipes médicas, e que ambas as partes consigam uma maior interação.
O treinamento ganha relevância quando se trata dessa doença, pois o paciente, a família e até mesmo os médicos que não estão familiarizados com a doença devem aprender o máximo possível sobre ela.
De acordo com a literatura médica, a hemofilia é um distúrbio hemorrágico hereditário no qual o sangue não coagula adequadamente. Isso pode causar sangramento espontâneo e após uma operação ou lesão.
Quando o sangue não coagula adequadamente, ocorre sangramento excessivo (interno e externo) após uma ferida ou lesão.
Os sintomas incluem vários hematomas grandes ou profundos, dor e inchaço nas articulações, sangramento inexplicável e sangue na urina ou nas fezes.
O tratamento consiste em injeções de fator de coagulação ou plasma.
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