Madri, 17 mai (Prensa Latina) As apostas nas escalações serão o assunto do jogo desta noite entre Real Madrid e Manchester City, crucial para a conquista da Liga dos Campeões de Futebol.
A equipe comandada pelo italiano Carlo Ancelotti, segundo vários analistas, tem como peça-chave, o francês Eduardo Camavinga, de vinte e poucos anos, a recuperar-se de uma lesão e com uma polivalência muito importante para o clube nos últimos meses.
Camavinga, ao que tudo indica, será titular, mas sua posição pode mudar muitas outras. Se for pela esquerda como no jogo de ida, restaria a dúvida nos centrais para escolher entre o brasileiro Militão, o austríaco Alaba ou o alemão Rudiger.
Rudiger foi uma marcação tão eficaz do colosso norueguês Haaland, que o anulou completamente. No entanto, as peças iniciais de Ancelotti na defesa central foram sempre Militão e Alaba.
Outra variante poderia ser colocar Camavinga no meio-campo como pivô ao lado do croata Modric e do alemão Kroos, com quem o sacrificado seria o brasileiro Rodrygo, pois o uruguaio Valverde passaria a ser o quarto meia.
Todo um mar de especulações que para alguns, como este correspondente, terminará no clássico que Ancelotti gosta, ou seja, Courtois no gol, com Carvajal, Alaba, Militão e Camavinga na defesa; Modric, Kroos e Valverde no meio-campo; e Rodrygo, Benzema e Vinicius Junior no ataque.
Seja qual for a fórmula, reduzir os espaços com uma marcação forte e cuidada, aliada a uma maior precisão na frente da baliza, parecem ser essenciais para o Real Madrid vencer o poderoso Manchester City no seu terreno.
Habitualmente viciado em declarações polêmicas, nas últimas semanas o catalão Pep Guardiola tem se manifestado com muita moderação e respeito ao rival. Não quer morder a isca do favoritismo, quando no ano passado perdeu in extremis para os merengues.
A diferença é que neste momento, o City tem todos os jogadores em grande forma e além do viking “matador” Haaland, conta com vários destaques de qualidade, como o belga De Bruyne, o alemão Gundogan, o português Silva, o O inglês Grealich e o espanhol Rodri.
De acordo com várias visões, o saldo aponta em certos casos para 60-40 ou 55-45 a favor do City e poucos apontam para 50-50 de chance de sucesso.
Como se trata de futebol, o mais impensável pode acontecer, desde uma manifesta superioridade dos ingleses, com vários gols, ou o contrário. No entanto, a lógica indica que um resultado de 1-0 ou 2-1 seria o mais tangível.
O cenário da prorrogação e até a loteria dos penaltis também não é descartado. O que está claro é que já existe um rival para a final, a Inter de Milão.
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