No prolongamento do vácuo de poder, Aoun enfatizou que não há solução a não ser com um entendimento que aproxime as duas partes, caso contrário o país seguirá rumo a um grande colapso.
Por meio de sua conta no Twitter, o fundador da Corrente Patriótica Livre indicou que o presidente eleito no exterior ficará dependente do exterior.
Nesse sentido, qualificou como vergonhoso não aceitar entre os libaneses a designação do próximo presidente da República na pendência de uma sugestão externa de votar contra sua vontade para determinada figura.
Abordando o atual cenário da região, Aoun destacou a unidade árabe e a retomada das relações com a Síria, no interesse da reconstrução da nação vizinha.
Nessa linha, ele destacou que o alcance de um consenso árabe enfrenta o bloqueio estabelecido pelos Estados Unidos a Damasco e suas repercussões nos demais Estados da região.
Aoun pediu para lidar com a questão dos sírios no país com base no fato de que os deslocados não são refugiados políticos, mas refugiados de segurança que fugiram da guerra.
Desta forma, ele exigiu o retorno dos sírios às suas casas e rejeitou a mentira de que o governo de Damasco os perseguirá.
Sob um governo interino e a pior crise econômica em sua era moderna, o Líbano está em seu quarto vácuo de poder pós-independência, após a conclusão do mandato presidencial de Aoun na noite de 31 de outubro.
O parlamento repetiu em 19 de janeiro o mesmo roteiro das 10 sessões anteriores e até agora nenhum candidato da comunidade cristã maronita recebeu o apoio da maioria de 128 deputados.
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