O Ministério das Relações Exteriores acrescentou apenas que o dignitário estará no gigante asiático nos dias 23 e 24 de maio, mas são esperadas conversas com seu anfitrião, Li Qiang, e outras figuras chinesas de alto escalão.
Embora os tópicos da agenda ainda não sejam conhecidos, espera-se que sejam discutidas questões bilaterais, regionais e internacionais de interesse dos dois países vizinhos.
Mishustin estará em Beijing, seguido pela viagem do Representante Especial do governo chinês para Assuntos Eurasiáticos, Li Hui, à Rússia, Ucrânia, Polônia, França e Alemanha para se comunicar com todos sobre uma solução política para o conflito entre Moscou e Kiev. Em abril passado, o presidente chinês Xi Jinping reiterou ao seu colega ucraniano Vladimir Zelenski o compromisso com as negociações de paz e a disposição de fornecer mais ajuda humanitária.
O presidente expressou preocupação com o fato de a crise estar se tornando mais complexa, com grande impacto sobre a situação internacional, indicando que o gigante asiático não “colocará lenha na fogueira, nem tirará proveito próprio” e, como país responsável, fará todo o possível para promover o fim das hostilidades.
“Quanto à questão nuclear, todas as partes devem manter a calma e a moderação, e controlar a crise de forma conjunta e eficaz, tendo em mente o seu próprio futuro e o de toda a humanidade”, disse o dignitário.
Xi pediu que se aproveite o fato de que agora há mais pensamento racional e vozes para acumular condições favoráveis para uma solução política para o conflito, bem como para garantir paz e estabilidade duradouras na Europa.
A China, acrescentou, fará seus próprios esforços para um cessar-fogo rápido e a restauração da paz.
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