De acordo com a instituição autônoma, mais de 47% dos domicílios responderam digitalmente ao Censo de 2023. O diretor do INE, Diego Aboal, informou ao Montevideo Portal que essa porcentagem equivale a mais de 600 mil domicílios e mais de 1,5 milhão de pessoas já registradas.
No final da sessão de hoje, a possibilidade de preencher os formulários on-line será encerrada.
Após essa etapa, no final de maio, os recenseadores iniciarão gradualmente o censo no local no território.
Isso envolverá a visita a 1,5 milhão de endereços registrados no mapeamento anterior, distribuídos em mais de 650 locais em áreas urbanas de todo o país.
Há 61 perguntas que visam descobrir, entre outras coisas, o tamanho da população uruguaia, as condições de vida, as condições de moradia, o nível de escolaridade e outros detalhes.
Uma das perguntas indaga quem é o chefe da família, o que gerou controvérsia em relação às diferenças de gênero.
O presidente do INE esclareceu que “não tem nada a ver com a distribuição de poder. Tem a ver com o conhecimento dos tipos de famílias que existem. Se são monoparentais, se são casais sem filhos. Isso não é pensado em termos de distribuição de poder”.
Entre os novos dados exigidos, todas as pessoas serão questionadas sobre o sexo registrado no nascimento (incluindo a categoria “X”) e como elas se consideram/autopercebem (“feminino”, “mulher trans/travesti”, “masculino”, “homem trans/masculinidade trans”, “não binário”, “outra identidade/nenhuma das anteriores”).
Ele também busca entender o impacto da migração no país, entre outros interesses.
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