Uma nota publicada nesta quarta-feira no site do jornal Grosseto Notizie indica que esta iniciativa, lançada em 22 de abril, que decorrerá até 15 de julho, visa mobilizar a população italiana que, segundo a fonte, repudia majoritariamente o abastecimento de guerra a Kiev.
Dino Monciatti, coordenador do Itália pela Paz na província de Grosseto, na região central da Toscana, indicou em declarações divulgadas por este veículo que a consulta inclui três perguntas, duas sobre militarismo e uma terceira sobre saúde pública, sob o lema “mais bem-estar e menos guerra”.
A primeira refere-se à “revogação da transferência de viaturas, materiais e equipamentos militares para países em situação de conflito armado”, enquanto a segunda tem como tema a proibição de que “o Conselho de Ministros possa, autonomamente, decidir o embarque de armas para territórios em guerra”.
O terceiro ponto do referendo “visa garantir e proteger o serviço público em benefício da saúde coletiva e individual de todos os cidadãos, excluindo os sujeitos privados de participar como protagonistas no planeamento da saúde”, acrescenta a fonte.
Em conexão com esta campanha, o professor genovês Paolo Becchi disse ao jornal Liguria Notizie que o povo italiano “exige veementemente ao governo que pare de enviar armas para a Ucrânia e desvie esses fundos para ajudar a população da Emilia Romagna, atingida por uma trágica inundação” em últimos dias. jcm/ort/cm