Em 25 de maio de 1963, 32 chefes de estado de países africanos independentes se reuniram em Adis Abeba, juntamente com líderes de movimentos de libertação, para traçar um caminho rumo à independência total do continente do imperialismo, colonialismo e apartheid.
Como resultado da reunião, a primeira instituição continental pós-independência da África, a OUA, foi criada como uma manifestação da visão pan-africana de uma África unida, livre e no controle de seu próprio destino.
Isso foi solenizado na Carta da organização que foi adotada em 25 de maio, Dia da África.
Mais tarde, em 1999, durante a Assembleia de Chefes de Estado e de Governo da OUA, decidiu-se convocar uma sessão extraordinária para acelerar o processo de integração econômica e política do continente.
Em 9 de setembro daquele ano, foi emitida a Declaração de Sirte para estabelecer uma União Africana. Em 2002, durante a Cúpula de Durban, a UA foi lançada oficialmente como sucessora da OUA.
As atividades para comemorar o momento histórico são comemoradas pelos 55 países membros da organização, uma oportunidade para mostrar seus principais sucessos, marcos, desafios e caminhos a seguir no marco da Agenda 2063.
Em um comunicado, a UA disse que “comemora o Dia da África em reconhecimento à visão e ao marco alcançado em direção a uma África integrada, próspera e pacífica, impulsionada por seus próprios cidadãos e representando uma força dinâmica no cenário mundial”.
A celebração do 60º aniversário é uma oportunidade para reconhecer o papel e o contributo dos fundadores da organização continental e da diáspora para a libertação política e emancipação socioeconômica de África.
É também um momento oportuno para a União Africana refletir sobre o espírito do Pan-africanismo, que liga o passado ao presente e às aspirações do continente para o futuro, conclui o texto.
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