Segundo o texto, Angola apoia o tema escolhido pela UA para comemorar o aniversário em 2023, pois convida a acelerar a implementação da Zona Franca Continental Africana, um mercado comum de cerca de 1,3 bilhões de pessoas em prol da integração.
Apesar dos esforços compartilhados, esta região do planeta enfrenta inúmeros desafios para atingir plenamente os objetivos propostos há 60 anos pelos pais fundadores da OUA, estimou o Ministério das relações exteriores.
O continente, defendeu a organização, continua a lutar para erradicar a pobreza, o analfabetismo, as doenças endêmicas e a fome provocadas pelas crises alimentares cíclicas.
Também enfrenta as consequências de variações climáticas extremas, conflitos armados, ações terroristas, mudanças inconstitucionais de governo e agora tenta se recuperar dos efeitos devastadores da pandemia de Covid-19, acrescentou o comunicado.
Na opinião de Angola, todos os factores referidos “enfraquecem os esforços coletivos para melhorar o bem-estar e a qualidade de vida dos africanos”, a imagem do continente e a capacidade de influência na arena internacional.
Da mesma forma, acrescentou, é preocupante o êxodo dos jovens para a Europa, uma vez que priva a região de mão-de-obra valiosa e da sua capacidade criativa de desenvolvimento econômico, cultural e tecnológico.
A ação governamental e as políticas dos Estados membros da UA devem continuar a ser orientadas para as aspirações legítimas dos jovens e para o reforço da autonomia das mulheres como ferramenta indispensável no combate ao desemprego, à fome e à pobreza, considerou o Mirex.
Na procura de soluções para os seus problemas, África deve apostar cada vez mais na promoção de boas práticas de governança, democracia participativa, inclusão social e nas condições para alcançar e manter a paz, recomendou o Executivo angolano.
A Agenda 2063 da UA, recordou, define os pilares e etapas cruciais para alcançar tais propósitos.
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