Durante um discurso no dia anterior, na entrega do prêmio nacional de jornalismo “Álvaro Contreras” ao comunicador Eduardo Maldonado, o presidente defendeu o princípio da verdade como um dos principais valores da democracia.
Na cerimônia, também realizada por ocasião do Dia dos Jornalistas Hondurenhos, o chefe de Estado se referiu às denúncias infundadas do Conselho Nacional Anticorrupção (CNA), que acusa o executivo de concentrar o poder.
Nesse sentido, ela disse que o poder ainda é mantido pelas mesmas pessoas que continuam a saquear a nação. “As pessoas que fazem parte do meu governo são companheiros de luta que se opuseram ao golpe de Estado e que, durante 12 anos e sete meses, denunciaram os saques, os crimes, a fraude eleitoral e agora colaboram honestamente no projeto de refundação de Honduras”, enfatizou.
Castro lembrou que, enquanto a ditadura enchia seus bolsos com contratos de corrupção público-privados nocivos aprovados pelo regime, o ANC mantinha um silêncio cúmplice.
“Enquanto o ANC estava em silêncio, nós enfrentamos a tirania e a opressão do exílio, da resistência nas ruas e conquistamos o direito de olhar as pessoas nos olhos”, disse ele.
A primeira mulher presidente de Honduras disse que hoje o ANC está tentando confundir o joio com o trigo e enfatizou que seu governo não é filho da ditadura.
Também lembrou à população que a CNA é uma instituição dependente do Fórum Nacional de Convergência, composto pela Associação de Mídia, o Conselho Hondurenho de Empresas Privadas (Cohep) e a Irmandade Evangélica, entre outras organizações. jha/ybv/bm