O vice-chanceler em entrevista à agência de notícias TASS enfatizou que essa pressão sobre a Ucrânia, apesar das consequências catastróficas para o país e seus habitantes, demonstra claramente que seu destino é indiferente aos mestres do regime de Kiev e ao próprio presidente, Volodymyr Zelenski.
Galuzin acrescentou que o Ocidente está determinado a continuar o conflito com a Rússia “até o último ucraniano”, e é por isso que a mídia especula há vários meses sobre o tema de uma possível contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia.
Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia garantiu que a especulação aberta dos países ocidentais sobre a iminente contraofensiva ucraniana confirmou seu envolvimento direto no conflito.
Os Estados Unidos querem prolongar o conflito na Ucrânia o máximo possível e torná-lo ainda mais sangrento, disse o vice-ministro.
“É significativo que nos últimos meses os Estados Unidos e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) tenham expandido significativamente a gama de suprimentos de armas para a Ucrânia, incluindo tanques pesados, artilharia de ataque e mísseis de cruzeiro de longo alcance”, especificou Galuzin.
Agora se fala em fornecer aeronaves F-16 a Kiev. Há um desejo de Washington e Londres de aumentar as apostas no conflito, prolongá-lo o máximo possível, torná-lo ainda mais sangrento, disse o alto funcionário.
De acordo com Galuzin, “fortes declarações de altos funcionários ucranianos e comentários regulares de políticos ocidentais sobre a próxima contraofensiva” refletem a linha anglo-saxônica de infligir uma derrota estratégica à Rússia.
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