(…) Em resposta a um pedido da Petrobras, reunimo-nos com os seus principais executivos. Coordenámos a sua visita à #Bolívia nos próximos meses para continuar a consolidar importantes acordos de prospecção, exploração, venda de gás e outros projectos de interesse comum”, escreveu na sua conta do Twitter.
Noutra mensagem, que acompanhou com fotografias suas e de Luiz Inácio Lula da Silva, o dignitário destacou o grande potencial da América do Sul neste domínio.
(…) A complementaridade das nossas economias permite-nos entrar na transição energética, tecnológica e digital, para além de promover o comércio, o investimento e a cooperação intra-regional. Louva-se a unidade dos povos do Sul”, afirmou na sua conta do Twitter.
Na terça-feira, Arce destacou a sua participação na Cimeira Sul-Americana em Brasília com o compromisso de promover a unidade latino-americana no contexto da multipolaridade planetária.
Chegámos à irmã República Federativa do #Brasil, de onde reafirmaremos a unidade da #PatriaGrande para enfrentar os desafios de um novo mundo multipolar”, disse.
Depois de chegar ontem à noite ao gigante do Sul, Arce participa hoje do fórum que está sendo realizado no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores em Brasília.
O encontro está em sintonia com a decisão anunciada pelo presidente brasileiro de reativar as organizações integracionistas da América Latina, independentemente das diferenças ideológicas.
O fórum busca denominadores comuns, além de discutir pers
pectivas de intercâmbio em áreas-chave como saúde, mudanças climáticas, defesa, combate ao crime organizado, infra-estrutura e energia.
O encontro terá a duração de um dia com duas sessões, uma de manhã com um discurso de cada líder, e outra à tarde com um diálogo informal entre os participantes, com o objectivo de identificar pontos comuns.
No seu discurso de abertura, Lula sublinhou o desejo do seu país de retomar os instrumentos de integração regional, como a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
A América do Sul tem diante de si, mais uma vez, a oportunidade de trilhar o caminho da união. E não preciso de começar do zero”, afirmou.
A reforma de fóruns regionais como a Unasul e a Celac deverá ser um dos temas abordados nesta reunião em que participam os presidentes da Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Uruguai, Suriname e Venezuela. Impedimentos legais impediram a presença do governo peruano, representado pelo primeiro-ministro Alberto Otárola.
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