Em entrevista à Prensa Latina, o ensaísta, ganhador do Prêmio Nacional de Literatura de 2001, reconheceu as pessoas e organizações que reagiram às notícias nas últimas horas.
Lamento que o ódio tenha acabado prevalecendo sobre a arte, disse o crítico literário e tradutor, que ganhou prêmios e reconhecimento em vários países, incluindo a insígnia de Oficial da Ordem do Mérito da República Francesa.
No dia anterior, foi anunciado que o Mercado da Poesia, um evento que ocorrerá de 7 a 11 de junho, havia decidido retirar a presidência honorária de Morejón, devido à pressão de setores anticubanos.
As autoridades cubanas, lideradas pelo presidente Miguel Díaz-Canel e pelo ministro das Relações Exteriores Bruno Rodríguez, denunciaram uma cruzada de ódio contra a cultura da maior das Antilhas e sua Revolução, e apoiaram a poetisa.
A União de Escritores e Artistas de Cuba, a Casa de las Americas e o Comitê Organizador do 29º Festival Internacional de Poesia de Havana também condenaram a campanha.
O Movimento Mundial de Poesia e as associações de solidariedade com Cuba na Europa e em outros continentes somaram suas vozes para apoiar Morejón e repudiar a politização da cultura e da arte como arma de ataque contra o país caribenho.
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