No dia 31 de maio, o presidente da Central Única de Trabalhadores (CUT), Francisco Maltés, convocou os sindicalistas e a população colombiana a apoiar as reformas sociais do governo.
“Queremos solicitar ao Congresso da República, em particular à Sétima Comissão, a tramitação do projeto de lei apresentado pela deputada Mafe Carrascal que contempla as principais aspirações do movimento sindical expressas nos últimos 30 anos”, disse o dirigente.
O dirigente lembrou que o país votou a favor das mudanças e as trabalhistas estão neste projeto de lei.
A CUT, a Confederação Geral do Trabalho, a Confederação dos Trabalhadores da Colômbia, as confederações previdenciárias CPC, CDP e as comunais, convocam para esse 7 de junho: “Tomar Bogotá pelas reformas sociais”.
A marcha saiu às 9h, horário local, do Parque Nacional à Praça de Bolívar, perdurando até altas horas da noite, para exigir e reivindicar a aprovação de reformas trabalhistas, previdenciárias e sanitárias.
“É cada vez mais crítico, por um lado, pela campanha midiática dos poderes econômicos e políticos do establishment neoliberal e da extrema direita contra ele, bem como pela a estreita janela de tempo que resta para aprová-los, graças ao atraso de diferentes forças econômicas, políticas e midiáticas”, disse Maltés.
Enquanto isso, o presidente Gustavo Petro garantiu, por meio de seu perfil no Twitter, que neste dia estará percorrendo as ruas com a marcha.
O chefe de Estado convidou os que votaram pela mudança e os que querem justiça na Colômbia a marchar em todos os municípios, não só pelas reformas, mas também por uma grande marcha nacional contra a impunidade.
“Desta vez não estarei na varanda, irei marchar ao lado dos trabalhadores e espero que aqueles que votaram para fazer uma mudança na Colômbia agora me acompanhem em todos os municípios do país”, disse.
Deputados, estudantes, mulheres, partidos políticos e outros setores do país que votaram no governo e se opõem às ações desestabilizadoras denunciadas pelo Pacto Histórico aderiram ao apelo da CUT e de outras entidades sindicais.
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