Rodríguez denunciou no Twitter que é prática da nação norte-americana fabricar falácias para justificar a agressão contra Cuba, em referência à “acusação mendaz” publicada no dia anterior pelo The Wall Street Journal sobre um suposto acordo militar entre a ilha e a China para a instalação de uma base de espionagem.
O vice-ministro cubano das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, denunciou na quinta-feira que essas são falácias promovidas com a intenção pérfida de justificar o endurecimento sem precedentes do bloqueio econômico, comercial e financeiro contra a ilha e as campanhas de desestabilização.
Trata-se de enganar a opinião pública nos EUA e no mundo, observou ele, acrescentando que essas são calúnias frequentemente fabricadas por funcionários dos EUA, “aparentemente familiarizados com informações de inteligência”.
A esse respeito, ele deu como exemplos os supostos ataques acústicos contra o pessoal diplomático dos EUA em Havana, a falsidade sobre uma presença militar cubana inexistente na Venezuela e a mentira sobre a existência imaginária de laboratórios de armas biológicas.
“Independentemente dos direitos soberanos de Cuba em matéria de defesa, nosso país é signatário da Declaração da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, assinada em Havana em janeiro de 2014. Em virtude disso, rejeitamos qualquer presença militar estrangeira na América Latina e no Caribe”, enfatizou Fernández de Cossio.
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