Altos responsáveis do Ministério da Economia e Planeamento (MEP) conduziram as apresentações do projeto e a troca de opiniões em diferentes territórios e por setores profissionais.
Na província do Cuanza Sul (centro-oeste), por exemplo, o encontro foi conduzido pelo Secretário de Estado do Planeamento, Milton Reis, e envolveu membros do governo local, administradores municipais, académicos, líderes religiosos, autoridades tradicionais, representantes da sociedade civil organizações e partidos políticos.
Já em Luanda decorreu a auscultação dos profissionais de comunicação social, com base na informação apresentada pelo chefe do MPE, Mário Caetano João.
Conforme explicou o ministro, cerca de 55 por cento do valor financeiro para a implementação gradual do ELP-Angola 2050 deve provir de investimento direto estrangeiro, num esquema económico que privilegia empresas privadas nacionais e estrangeiras.
A visão para os próximos 27 anos contempla ainda que o Orçamento Geral do Estado financie 30 por cento da ELP e estima as contribuições do ramo petrolífero e dos bancos comerciais em cerca de 11 e 10 por cento, respectivamente, acrescentou o governante.
Da mesma forma, concebe o contributo dos investimentos pessoais e das micro, pequenas e médias empresas, assegurou Caetano João.
Os argumentos do Governo indicam que a estratégia está centrada na transformação estrutural da base produtiva do país, através do incentivo ao desenvolvimento do sector não petrolífero.
Segundo o MPE, o ELP-Angola 2050 tem objetivos específicos em cinco eixos fundamentais: valorização do capital humano, expansão e melhoria das infraestruturas, diversificação da economia, promoção de um ecossistema resiliente e sustentável e garantia de uma nação justa, com direitos e oportunidades para todos. ro/mjm/ml