Um relatório da Fundação Vittorio, juntamente com o capítulo italiano da organização internacional Save the Children, divulgado na segunda-feira por ocasião do Dia Mundial contra a Exploração Infantil, afirma que o problema afeta uma em cada 15 crianças nessa faixa etária e um quinto das que têm entre 14 e 15 anos.
Destes últimos, 27,8% estão envolvidos em trabalhos prejudiciais ao seu percurso educacional e bem-estar psicofísico, enquanto 12,7% são desistentes, em comparação com uma média europeia de 9,7%, de acordo com um comunicado de imprensa conjunto das duas organizações.
Por outro lado, o escritório do Fundo das Nações Unidas para a Infância nesse país europeu também apresentou nessa data o relatório estatístico “Trabalho infantil na Itália: riscos, lesões e segurança no local de trabalho”, no qual aponta a existência de 69.601 trabalhadores entre 15 e 17 anos de idade.
Esse número, registrado até o final do ano passado, é maior do que os 51.845 em 2021 e as 35.505 crianças trabalhando em 2021 e 2020, respectivamente.
No período entre 2017 e 2021, os relatórios de acidentes de crianças menores de 19 anos enviados ao Instituto Nacional de Seguros de Acidentes de Trabalho em todo o país totalizaram 352.140, dos quais 223.262 afetaram crianças menores de 14 anos e 128.878 afetaram pessoas com idade entre 15 e 19 anos, acrescenta a fonte.
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