Do total de oito duplas que manifestaram a intenção de chegar à chefia do Executivo, sete delas já formalizaram sua participação perante o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
A expectativa é que nesta terça-feira a ex-deputada Luisa González e o economista Andrés Araúz, dupla do movimento Revolución Ciudadana, que é o mais provável nestas eleições, cheguem às instalações do CNE em Quito, segundo analistas.
González é a única mulher entre as oito figuras que pretendem liderar o Executivo equatoriano.
O procedimento para concorrer à cédula presidencial já foi realizado nos últimos dias por Fernando Villavicencio (Construye), Otto Sonnenholzner (Avanza e SUMA) e Jan Topic (Partido Social Cristão, Partido Sociedade Patriótica e Centro Democrático).
Bolívar Armijos (Amigo) e Yaku Pérez (Unidad Popular, Democracia Sí, Partido Socialista Popular) também fizeram o processo, que também recebeu o apoio de Pachakutik, apesar de esta organização ter sido oficialmente excluída da aliança por apresentar a documentação também tarde.
Xavier Hervas, que se candidatou à presidência em 2021 pela Esquerda Democrática e agora é promovido pelo movimento RETO, foi esta terça-feira à CNE confirmar a sua inscrição.
Por seu lado, Daniel Noboa, promovido pelo Povo, Igualdade e Democracia e pelo Movimento Verde, Ético, Revolucionário e Democrático, é o único que, além de inscrito, recebeu validação da CNE para participar nas eleições.
Entre eles estará o presidente que sucederá a Guillermo Lasso, que antecipou as votações ao dissolver a Assembleia Nacional (Parlamento) com seu decreto de morte de cruz em 17 de maio.
Esta terça-feira também está a esgotar-se o prazo para as organizações políticas entregarem à CNE as listas de candidatos aos 137 lugares da Assembleia.
Mais de 13 milhões de equatorianos são convocados às urnas em 20 de agosto e nesse dia, além de eleger as autoridades, devem responder a uma consulta popular sobre a extração de petróleo na área de Yasuní, na Amazônia.
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