Segundo o comunicado, a entrada na organização formada por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul “abrirá amplas oportunidades políticas e econômicas para os egípcios, inclusive aumentando seu peso nos assuntos internacionais e participando da criação de sistemas de pagamento mecanismos alternativos ao dólar.
Borisenko destacou que para os Brics a entrada do Egito é importante porque aquele país representa tanto a África quanto a comunidade árabe. Além disso, possui uma população muito jovem e goza de uma posição estratégica no mundo devido ao Canal de Suez.
O grupo Brics é uma associação econômico-comercial intergovernamental informal de cinco países em rápido desenvolvimento, onde o objetivo de desenvolver o diálogo e a cooperação multilateral é definido, e eles representam mais de 20% do Produto Interno Bruto global e quase metade do população mundial.
Nos últimos anos, países como Argentina, Arábia Saudita, Argélia, Egito, Indonésia, Irã, Turquia e outros demonstraram interesse em ingressar no grupo.
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