Dirigentes dos movimentos e partidos poderão apresentar os pedidos de registro de seus delegados e respectivos suplentes nos escritórios do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), informou a instituição.
O Equador se prepara para eleições extraordinárias em pouco mais de dois meses, quando os cidadãos elegerão um presidente, vice-presidente e 137 legisladores (nacionais, provinciais e estrangeiros).
Um total de oito duplas se inscreveu para concorrer à liderança do Executivo.
A única mulher que aspira à Presidência é a representante do movimento correísta Revolución Ciudadana, Luisa González, que formalizou sua candidatura junto com seu vice, Andrés Arauz, e centenas de seguidores.
Procuram também a chefia de Estado Daniel Noboa (Ação Democrática Nacional), Fernando Villavicencio (Construir), Otto Sonnenholzner (Vamos Agir), Bolívar Armijos (Amigo), Jan Topic (Por um País Sem Medo), Xavier Hervas (RETO ) e Yaku Pérez (Claro que se puede).
A fase de impugnação está atualmente aberta e as autoridades irão verificar se os candidatos cumprem os requisitos.
O conselheiro da CNE, José Cabrera, disse à imprensa que, após esta análise, a lista final de candidatos será divulgada no domingo, dia 6 de agosto. De acordo com o calendário oficial, a campanha eleitoral terá início no dia 8 de agosto e terminará no dia 17 do mesmo mês, enquanto o debate presidencial será no dia 13.
Depois que o presidente Guillermo Lasso decretou em 17 de maio, o Equador avançou com os sufrágios gerais e mais de 13 milhões de cidadãos são convocados às urnas em 20 de agosto.
Uma possível votação está marcada para 15 de outubro e o anúncio do novo presidente seria em novembro.
Além de escolher as autoridades, eles terão que responder a uma consulta popular sobre a extração de petróleo na área de Yasuní, na Amazônia.
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