Por meio de sua página oficial no Facebook, o presidente também reconheceu o compromisso com a educação de menores, ciente, segundo ele, de que “o futuro da humanidade depende da qualidade dos valores que transmitimos hoje às novas gerações”.
Em sua declaração por ocasião do Dia Internacional da Criança Africana, ele pediu uma reflexão sobre a necessidade de “legar à posteridade homens e mulheres comprometidos com a subsistência e o desenvolvimento do continente”.
Desde 1991, todo dia 16 de junho é uma comemoração estabelecida pela Organização da Unidade Africana, a antecessora da União Africana, para homenagear os milhares de alunos negros que fizeram um levante em 1976 em Soweto, na África do Sul, para exigir direitos básicos.
Os governos, a sociedade civil, as organizações internacionais e outros atores costumam usar essa data para discutir os desafios e as oportunidades para a plena realização dos direitos das crianças na África.
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a morte de uma criança é devastadora para sua família, “mas a dor é ainda maior quando a morte é evitável e decorre da falta de atenção às necessidades básicas que muitos consideram garantidas, como água limpa e segura, banheiros e sabão”, o que é uma ocorrência diária nessa parte do mundo.
Em apenas 10 países do continente, há atualmente cerca de 190 milhões de crianças em “alto risco” devido a uma combinação de três ameaças relacionadas à água, afirmou o UNICEF em março deste ano, enquanto outras avaliações corroboraram os danos crescentes causados por conflitos armados, pobreza extrema, fome e desnutrição.
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