23 de November de 2024
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O papel da Prensa Latina na defesa dos povos se destaca no Chile

O papel da Prensa Latina na defesa dos povos se destaca no Chile

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Santiago do Chile, 17 Jun (Prensa Latina) Em um evento no Chile pelo 64º aniversário da Prensa Latina, vários palestrantes destacaram o papel que esta agência desempenha hoje na divulgação da realidade dos povos diante das campanhas de mídia.

O chefe da missão diplomática da Nicarágua neste país, Gadiel Arce, lembrou que este meio foi criado após uma coletiva de imprensa massiva em Havana para desmantelar as mentiras contra a Revolução Cubana, na chamada Operação Verdade.

Ele alertou que ainda persistem notícias falsas (notícias falsas) contra Cuba, Nicarágua e Venezuela e, por isso, disse, quero parabenizar a Prensa Latina por seu trabalho.

Amelia Sánchez, terceira secretária da embaixada de Cuba no Chile, lembrou que a criação da agência foi uma ideia do líder histórico da Revolução, Fidel Castro, e do comandante Ernesto Che Guevara, para dar uma visão diferente da de os grandes monopólios da mídia.

Participaram do evento membros do corpo diplomático, jornalistas de diversos órgãos de imprensa, representantes de partidos políticos, do movimento de solidariedade a Cuba, da União Bicentenária dos Povos, da Associação Raízes Cubanas e amigos da Revolução.

O analista e membro da comissão política do Partido Comunista do Chile, Juan Andrés Lagos, destacou como a Prensa Latina cobriu todo o processo neste país desde antes da posse do governo da Unidade Popular, durante esse período e depois do golpe de Estado.

A esse respeito, a correspondente-chefe da agência no Chile, Carmen Esquivel, lembrou que após o motim de 11 de setembro de 1973, os escritórios deste veículo em Santiago foram invadidos e seus jornalistas expulsos do país.

Referiu-se ainda às ameaças, pressões, encerramento de correspondentes e agressões contra os seus trabalhadores registadas sobretudo nas décadas de 1960 e 1970, e mais recentemente ao encerramento de contas bancárias e recusa de vistos para cobertura de alguns acontecimentos.

Atualmente, Prensa Latina é um órgão multimídia, tem representantes em cerca de 40 países e mais de 100 colaboradores em todo o mundo, transmite cerca de 400 despachos diários em seis idiomas e tem acordos de colaboração com outros meios de comunicação.

Durante o ato, realizado na sede do Círculo de Periodistas de Santiago, o advogado de direitos humanos Rubén Jerez destacou a presença de Mónica Araya, também advogada, cujos pais foram assassinados pela ditadura em 1976.

Essa mulher que temos aqui, não só deu os pais para a causa, como também deu o filho Valdemar num dia como hoje em 1987 e ela, ao invés de ficar em casa, resolveu participar aqui dessa homenagem, disse Jerez.

Outro dos palestrantes, Iván Gutiérrez, diretor do jornal chileno Crónica Digital, lembrou que este jornal, criado há 18 anos, nasceu de uma ideia da Prensa Latina e destacou os laços de cooperação que unem os dois meios.

Em nome do Movimento de Solidariedade a Cuba no Chile, Pedro Bronzic enviou uma saudação à Prensa Latina e elogiou seu trabalho por fornecer informações precisas e oportunas sobre os eventos latino-americanos e mundiais.

ro/car/ans

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