Eles reiteram que são respostas sem viés racial e que respondem às provocações do jogador aos torcedores, apontou um espaço informativo da emissora de televisão La Sexta. Vinícius foi xingado por mono, negro e outros insultos dentro e fora do Mestalla, como pode ser visto claramente em várias gravações de vídeo.

Por outro lado, Felipe Silveira, assessor pessoal do jogador do Real Madrid, fez uma denúncia formal à Polícia, após informar que recebeu uma banana de um segurança no estádio do Espanyol no sábado, antes do jogo entre o Brasil e Guiné.

Parece que na Espanha não consideram o racismo crime (…) as autoridades, os chefes de segurança, todos minimizaram e tentaram dizer que ali era algo normal, que é a cultura espanhola e a vida que segue, comentou outro pessoa próxima da roda do Vinícius.

Antes do início do amistoso, houve um minuto de silêncio contra o racismo e os jogadores se ajoelharam no campo em protesto.

A partida foi disputada em Cornellá de Llobregat, município de Barcelona, onde o atacante do Real Madrid vestiu o 10 devido à ausência do lesionado Neymar. E pela primeira vez em 100 anos de história, a “canarinha” vestiu uniforme preto no primeiro tempo da partida, em repúdio aos atos de racismo ocorridos contra Vinicius no Valencia.

Mais cedo, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, visitou a concentração brasileira em Barcelona e se reuniu com Vinícius, a quem indicou como chefe do primeiro comitê antirracista da mais alta entidade do futebol mundial.

ro/ft/ls