23 de November de 2024
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Revolução Cidadã do Equador busca vencer eleições em um turno

Revolução Cidadã do Equador busca vencer eleições em um turno

Quito, 19 jun (Prensa Latina) A frase Um turno só é hoje um dos slogans usados no Equador pelos seguidores do movimento Revolução Cidadã (RC), que busca conquistar a Presidência com sua candidata Luisa González sem chegar ao segundo turno eleitoral.

Embora ainda haja candidaturas pendentes, como a do RC, a estratégia desse grupo é tentar vencer no domingo, 20 de agosto, ou seja, sem a necessidade de medir forças em uma votação eventual.

A organização, liderada pelo ex-presidente Rafael Correa, teve apoio popular demonstrado recentemente nas eleições provinciais e municipais realizadas em 5 de fevereiro, onde seus quadros conquistaram as prefeituras e prefeitos mais importantes do país.

Nesse contexto, muitos se perguntam se esse suporte será suficiente para ter sucesso e atingir o percentual necessário no primeiro turno.

Mesmo quando não se sabia quem seria a dupla que representaria o RC, os analistas asseguraram que é a força política com maiores possibilidades a nível nacional.

Agora que González e seu companheiro de chapa Andrés Arauz se inscreveram, as previsões não variam muito, embora o difícil – como eles alertam – seja vencer no primeiro turno.

Para isso, é necessário que um candidato obtenha mais de 50% dos votos ou pelo menos 40% e 10 pontos acima do segundo candidato.

Nas eleições anteriores, Arauz, que agora é o vice-presidente de González, obteve o maior número de preferências no primeiro turno, e depois perdeu na votação, porque todo o espectro político, desde a direita, centro-direita e até centro-direita esquerda.

Esse é o “fator de risco” para o correísmo, apontou o sociólogo Décio Machado, enquanto a cientista política Grace Jiménez concordou no programa Hablando Claro, transmitido nas redes sociais, que o mais difícil para o RC é triunfar em um eventual segundo vez pelas razões acima mencionadas e porque têm um candidato pouco conhecido.

Devem dar certezas aos cidadãos e propostas fundamentadas para convencer o eleitorado a votar nela, ainda que não seja Correa, apontou o especialista. Por isso, González enfatiza a cada entrevista ou depoimento que a RC já deu melhores dias ao país e sabe como fazer de novo.

As autoridades eleitas em 20 de agosto cumprirão funções presidenciais e legislativas até maio de 2025. Em caso de segundo turno eleitoral, ele será realizado em 15 de outubro.

jf/avr/ls

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