Desse total, 14 foram baleados e dois morreram por esfaqueamento, enquanto os crimes do período ocorreram nos municípios de Zacapa, Gualán e La Unión, a maioria no primeiro, sede municipal, informou o jornal Prensa Libre. Nos primeiros seis meses deste ano, 95 pessoas perderam a vida de forma violenta, detalhou o jornal, com base em registros de organizações da demarcação.
Os dados atuais mostram o aumento do terror reinante na área, contra as 125 mortes da mesma forma em 2022, comparou o relatório.
De janeiro a maio passado, 77 pessoas morreram violentamente em Zacapa, informou o Instituto Nacional de Ciências Forenses.
Fontes da Polícia Nacional Civil (PNC) asseguraram que os crimes em Zacapa estão associados ao comércio varejista de drogas, pistoleiros e algumas extorsões.
Uma missão de observação de campanha para o próximo domingo, 25, indicou três assassinatos nesta capital, Zacapa e Jalapa, quatro atentados em Baja Verapaz e Jutiapa, além de um número similar de fontes de conflito, que podem levar a atos de violência eleitoral.
Diante dessa situação, os moradores de Zacapaneco esperam uma presença maior de agentes do PNC devido ao alto risco que representa a disputa pelo poder eleitoral.
A Guatemala está entre os 15 países mais violentos do mundo, com mais de 60.000 assassinatos na última década, alertaram organizações internacionais.
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