O Ministério de Relações Exteriores e Mobilidade Humana do país andino explicou através de sua rede social Twitter que a assinatura do acordo foi realizada como parte da agenda de trabalho que o ministro de Relações Exteriores, Gustavo Manrique, está realizando nos Estados Unidos.
O Ministério das Relações Exteriores enfatizou que o acordo com a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos EUA (NASA) busca promover o uso sustentável e benéfico do espaço para toda a humanidade, por meio de princípios e diretrizes para aumentar a segurança e a cooperação internacional.
De acordo com Manrique, a posição geográfica privilegiada do Equador é uma vantagem para contribuir com esse objetivo.
Esse é um grande marco para os equatorianos e suas futuras gerações. Com esse pacto, promoveremos a pesquisa e o desenvolvimento aeroespacial nacional. A forma achatada da Terra significa que a distância do equador ao espaço é menor, reduzindo distâncias e custos e aumentando a eficiência operacional, disse Manrique.
A NASA e o Departamento de Estado dos EUA estabeleceram os Acordos Artemis em 2020, juntamente com a Austrália, o Canadá, a Itália, o Japão, Luxemburgo, os Emirados Árabes Unidos e o Reino Unido.
Outros signatários desde então incluem Brasil, Canadá, Colômbia, México e Espanha. Os Acordos ARTEMIS reforçam e implementam o Tratado sobre Princípios que Regem as Atividades dos Estados na Exploração e Uso do Espaço Exterior, incluindo a Lua e Outros Corpos Celestes, de 1967.
O programa Artemis inclui o envio da primeira mulher e do próximo homem à superfície da Lua em 2024.
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